Caramba, é o sexto telejornal de hoje falando desse julgamento do caso Eloá. Sinto como se o mundo tivesse parado para acompanhar este evento. O Mercado Comum Europeu,os policiais de Salvador, o povo da Síria, os zuretados do BBB12, todo mundo está com os olhos postos no Fórum de Santo André. Parece que até o funeral da Witney Houston foi adiado... Ainda bem que me resta o Facebook prá ver outras coisas. Ele tem sido minha salvação nas últimas 4 horas. Caramba, to sem grana de novo e o pessoal ta me chamando prá outra parada hoje à noite. Acho que não vai rolar um adiantamento de mesada. To acumulando pointstreaks, mas ainda não dominei essa porra do MW3. Parece com as outras versões, mas só parece. Bateu essa fome danada e não tem mais nada na geladeira. Que falseta esse Datena. Já não agüentava ele antes. Agora fica dando uma de pai carinhoso só prá falar da filha que posou prá VIP. Se fosse paizão mesmo nem deixava ela posar. O Corinthians já fez o reconhecimento do estádio. A estréia é hoje. Algo me diz que esse Táchira é o início do caminho prá ganhar essa Libertadores. O filme que a Irina postou dela é muito massa! Não me conformo que uma mulher linda assim namore aquele “bambi “do Cristiano Ronaldo. Eu li praticamente todo o manual da Faculdade. Agora preciso saber em que dia começam as aulas. Preciso ligar pra Zuzu e saber se ela vai me devolver o “Liberdade”. Queria terminar de ler aquele livro apesar de ter odiado o jeito desse Jonathan Franzen escrever. Onde será que está aquela minha camiseta azul? Prestige Shop... que porra é essa? Esse jogo é ta me matando!Parece que terminou: baixei a discografia do Lokua Kanza. Eu admiro caras como ele, o Salif Keita, o ... esqueci o nome caramba, mas eu acho a músicalidade da África muito profunda. O som que eles fazem, o modo como cantam e aqueles arranjos... É algo visceral, entranhado mesmo. Sei lá porque as pessoas choram ouvindo a Adele. Não acho nada demais nela. Ok, tem algumas músicas legais, mas é que... ah tá, porque não entrevistam o Lindemberg ao vivo? Isso é um circo! A imprensa fica fazendo essa tragédia parecer uma novela da globo. Por que tem tanta gente que se presta a jogar esses joguinhos estúpidos do Facebook? Eesses feeds só tomam espaço e tempo. Será que ainda sobrou uma bolachinha na dispensa? Vou lá ver.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Gorillaz - Gorillaz (2001)
Quem não se lembra daquele clipe em desenho dos gorilas correndo atrás dos integrantes da banda? Do baterista gordão e estiloso? Daquele molequinho em animação, com aquela voz de criança, cantando enquanto o jipe corria pela estrada até encontrar um alce gigante?
Quem era criança na época não sabia muito bem do que se tratava. Ouvia que os desenhos representavam cada integrante da banda, que eles não apareciam ao vivo, que os shows eram feitos com telões gigantes e por aí vai... E os chamavam de “banda virtual”, o que pra mim já pareciaalgo "diferente".
Quem era criança na época não sabia muito bem do que se tratava. Ouvia que os desenhos representavam cada integrante da banda, que eles não apareciam ao vivo, que os shows eram feitos com telões gigantes e por aí vai... E os chamavam de “banda virtual”, o que pra mim já pareciaalgo "diferente".
Hoje se sabe que os desenhos de fato não se inspiravam em ninguém, eram apenas personagens criados pela dupla britânica Damon Albarn e Jamie Hewlett em 1997. O projeto completo foi feito sempre em parceria com outros músicos, rappers e colaboradores para as canções, desenhos e clipes. Até |Snoop Dogg já participou em shows da banda.
O primeiro álbum foi intitulado justamente Gorillaz e lançado em 2001. A faixa “Clint Eastwood” foi o primeiro single da banda e o primeiro sucesso (era o vídeo dos macacos saindo debaixo da terra).
A constante mudança de colaboradores deve ser responsável pela variedade e ecleticidade das músicas do álbum. As faixas parecem ser mais uma experiência em andamento do que músicas prontas, e é justamente essa escapada do comum, do produto feito, que me atrai no CD. Com a cabeça aberta, é algo definitivamente gosto de se ouvir. “Tomorrow Comes Today” é um bom exemplo disso.
O único problema é a última faixa que contém aquela besteira de faixa bônus. Então, quando você coloca no iPod, a música acaba e fica 10 minutos em silêncio até começar a próxima, e nesse tempo você fica achando que o volume abaixou, que o fone tá zuado ou que o iPod travou.
A constante mudança de colaboradores deve ser responsável pela variedade e ecleticidade das músicas do álbum. As faixas parecem ser mais uma experiência em andamento do que músicas prontas, e é justamente essa escapada do comum, do produto feito, que me atrai no CD. Com a cabeça aberta, é algo definitivamente gosto de se ouvir. “Tomorrow Comes Today” é um bom exemplo disso.
O único problema é a última faixa que contém aquela besteira de faixa bônus. Então, quando você coloca no iPod, a música acaba e fica 10 minutos em silêncio até começar a próxima, e nesse tempo você fica achando que o volume abaixou, que o fone tá zuado ou que o iPod travou.
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Polícia: quem não precisa?
POR FRANCISCO FERNANDES CASTRO FILHO
É duro admitir: precisamos de polícia.
É duro admitir: precisamos de polícia.
Sem a força policial Salvador virou o caos. Quem viu “Ensaio sobre a cegueira” (belíssimo romance do José Saramago, filmado liricamente pelo Fernando Meirelles) e tinha dúvida sobre se a barbárie pudesse se instalar de forma tão devastadora como na ficção, nunca imaginaria acontecer 142, 153, 180 assassinatos em menos de duas semanas na cidade do Axé, 1/3 deles cometidos, segundo a imprensa, por milícias policiais. Policiais criminosos que executaram as vítimas com tiros na cabeça. É pior que qualquer guerra!!!
A escalada estatística das atrocidades – sim, porque a matança é só (só??) o mais violento dos crimes – inflama a greve, acirra a disputa e o rastilho dela se espalha por outros estados. Onde a gente vai parar?
A polícia é um braço da sociedade. É o braço a quem foi dado o direito de aplicar a violência para manter a ordem e resguardar a civilidade (e veja só a situação das Forças Especiais: eles são uma força de polícia para usar da violência para conter... a polícia). A polícia que esta aí nem é aquela que gostaríamos de ter: não é educada, nem bem treinada, é estúpida, violenta em excesso e mal aparelhada. Mas é a que temos – e esta é a dura realidade – e é ela que impede que todas as cidades se tornem a Salvador dos últimos dias.
Quanto se deve pagar a alguém para viver assim? Quanto uma pessoa imagina ganhar para ser um policial? Onde os sucessivos governos têm estado com a cabeça para supor que R$ 1.300,00 é um salário pagável para alguém que exerce a função de polícia? Esse valor pode até ser o menor dentre os salários de todos os estados, mas o maior contingente da polícia recebe mesmo uma “merreca” para sustentar a família diante do risco brutal que enfrenta para exercer uma função tão fundamental para a sociedade.
Não vai ser fácil resolver a equação desse problema: não há mágica no orçamento dos estados que permita resolver a questão rapidamente. Os grupos de pressão já estão agindo: de vereadores a senadores, de jornalistas a ativistas, de sindicalistas a reivindicadores legítimos, dos “policiais criminosos” aos “bons policiais”... O caldeirão das pressões está borbulhando. Quem terá criatividade e coragem de encaminhar uma solução efetiva? Como vamos tratar dessa questão no próximo ano? Daqui há três ou cinco anos? Na próxima geração?
Estas, dentre outras perguntas, são dirigidas a quem precisa de polícia.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Guster - Keep It Together
Já escrevi sobre Guster, anteriormente na minha vida, e acuso meu erro de ter dito que apenas o álbum “Ganging Up The Sun” era realmente bom. Às vezes é necessário aprender a gostar, e foi o que aconteceu comigo.
“Keep It Together” é o quarto álbum da banda. Lançado em 2003, o marco deste CD é a substituição da percussão, que marcava todos os trabalhos anteriores, pela bateria. A entrada da “batera” permitiu que eles deixassem um pouco de lado as gravações acústicas e passassem explorar mais sons, mais instrumentos, o que sem dúvida nenhuma enriqueceu muito as canções. As faixas são, ao mesmo tempo, bem diferentes e bem homogêneas; nunca saindo da característica do álbum, mas também não se tornando repetitivas. O trabalho com as vozes continua extremamente gostoso de ouvir, especialmente em “Jesus On The Radio” (faixa que eles costumam cantar “a capella” em shows).
Recomendo para qualquer um que pegue o ônibus da meia noite de São Paulo para Curitiba, que faça fluxos de pensamento dotados de emoção quando sonorizados por um fone no ouvido e que goste dessa sensação. Sabe quando você se pega olhando pela janela, enquanto a estrada passa, e começa a pensar sobre a vida das pessoas naquelas casinhas acesas, sobre o fim do mundo, sobre a infinidade (ou não) do universo, ou sobre sua namorada? Então, é isso aí.
Acho que o que me trás a sensação de que esse álbum seria uma boa trilha sonora da minha vida é o fato de tê-lo descoberto pelo filme “Penetras Bons de Bico” com a faixa “I Hope Tomorrow Is Like Today”, e, principalmente, por ter ouvido a faixa “Keep It Together”,que leva o nome do CD, numa das séries que mais utilizou o recurso musical para emoção: The O.C. (Dica: 1ª temporada, episódio 8).
.Diane
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